Passes, johrei, frequências de brilho e cirurgias espirituais. Baseadas na transmissão de energias vitais, essas técnicas são as novas aliadas da medicina no tratamento de diversas doenças.
CIRURGIA ESPIRITUAL
A exemplo do que ocorre com o passe, a cirurgia espiritual também envolve a transferência de energias sutis de um doador para um receptor. A diferença é que, nesse caso, os resultados, mais do que simples bem-estar e reequilíbrio, podem trazer a cura para doenças como o câncer. Foi o que aconteceu com o jornalista Gastão Cassel, 46 anos, de Florianópolis.
Nos últimos anos, terapias espirituais, como passe, johrei e freqüência de brilho, têm cadeira cativa nos principais centros de pesquisa do mundo.
Em 2006, Cassel foi diagnosticado com Linfoma de Hodgkin – espécie de câncer que se origina nos gânglios do sistema linfático– em estágio avançado. Os médicos indicaram quimioterapia, mas após quatro das doze sessões o paciente estava angustiado e as expectativas de cura não eram nada favoráveis. “Percebi que a medicina não dava conta de todas as dimensões da doença. Rompi com anos de formação materialista e finalmente aceitei que a ajuda viesse por outro caminho”, conta.
Cassel decidiu então procurar o CAPC (Centro de Apoio ao Paciente com Câncer), instituição filantrópica espírita na capital catarinense que oferece tratamentos complementares e cirurgias espirituais a pacientes com doenças degenerativas. Uma semana antes, uma tomografia havia mostrado três linfonodos, que chegavam a 5 cm de diâmetro, e inúmeros de menor tamanho, na região do mediastino e da cervical.
O CAPC atende, em média, 56 pessoas por semana gratuitamente, em regime de semi-internato, e foi fundado pelo Núcleo Espírita Nosso Lar, cuja sede fica em São José, cidade vizinha a Florianópolis. Ambas as instituições são mantidas por cerca de oito mil doadores anônimos e contam com 700 voluntários, inclusive médicos e terapeutas.
“A cirurgia espiritual é sublime. É o ápice de um tratamento de uma semana, em que os campos energéticos da pessoa são abertos e preparados por diversas terapias. É sereno, emocionante e inexplicável. No dia seguinte, mesmo sem ter sofrido qualquer tipo de incisão, tinha a sensação física de uma operação”, lembra. Uma semana depois, a cura foi confirmada por outra tomografia: os linfonodos já não existiam.
“Entendemos que toda doença é precedida de um estresse que debilita emocional, espiritual e fisicamente o ser humano”, explica Adilson Maestri, terapeuta da instituição Nosso Lar. “Assim, qualquer patologia pode ser tratada, mas a cura depende da disposição do paciente para se curar, do estágio em que a doença se encontra e da interação com a medicina científica, pois toda pessoa que nos procura é alertada para não dispensar o tratamento convencional.”
Re vista Bons Fluidos, Editora Abril, mês de abril de 2010.